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ARTIGO – Coronavírus, Fake News e a Tecnologia: A Desinformação no Século XXI

- o protocolo de identificação já foi atualizado algumas vezes -

No final de 2019, iniciou-se a disseminação de uma doença na China, especificamente em Wuhan – epicentro da epidemia. No início de 2020, identificou-se que essa doença é causada por um vírus da família do Coronavírus, o que antes era classificada como uma pneumonia. Apesar do muito empenho do Governo Chinês até a presente data ainda não se sabe qual é o transmissor da doença para os humanos.

O Governo Chinês, após a identificação da epidemia de Coronavírus, desenvolveu um aplicativo no objetivo de informar a população a respeito dos sintomas e de medidas de prevenção da doença. Além disso, o Governo também foi responsável pela construção de hospitais para tratamento da doença em poucos dias. A construção de um dos hospitais foi transmitida ao vivo pelo canal estatal, inclusive com audiência de mais de 40 quarenta milhões de pessoas. Os chineses também desenvolveram rapidamente um teste para identificar portadores do Coronavírus (o protocolo de identificação já foi atualizado algumas vezes).

Com o mundo globalizado que nós vivemos, naturalmente a palavra Coronavírus foi repetida inúmeras vezes em todos os cantos do planeta. Infelizmente, existem pessoas que aproveitam da velocidade da transmissão da informação hoje em dia para gerar desinformação. Provavelmente, você recebeu no Whatsapp mensagens compartilhadas do tipo: “O Coronavírus foi transmitido por morcegos” ou “Pessoas desmaiando no meio da rua com a doença” ou “A cura da doença” ou “O vírus foi desenvolvido por uma empresa”, etc. Nenhuma dessas mensagens compartilhadas é verdadeira, ou seja, são fake news. As fakes news são o efeito colateral de um mundo conectado, no entanto desinformado.

A Internet é um “oceano” maravilhoso para aqueles que sabem onde navegar. Então, evite compartilhar mensagens de assuntos que você não tem domínio. Além disso, procure fontes confiáveis de informações. O Ministério da Saúde do Brasil, por exemplo, possui um excelente trabalho de combate às fake News, muitas delas do coronavírus. O resultado desse trabalho é consolidado no seguinte endereço: https://www.saude.gov.br/fakenews?start=10. Outro exemplo, o site Worlddometers ( https://www.worldometers.info/coronavirus/) coleta dados de várias fontes confiáveis e organiza em ordem cronológica. Nesse site também é possível  encontrar a quantidade de pessoas com Coronavírus., de mortes, de pessoas curadas; bem como quais países com casos da doença. Mais um exemplo é um mapa desenvolvido por pesquisadores da Universidade Americana Johns Hopkins, o qual exibe dados em tempo real de casos do Coronavírus( https://gisanddata.maps.arcgis.com/apps/opsdashboard/index.html#/bda7594740fd40299423467b48e9ecf6).

Esses sites são ótimos exemplos daquilo que deve ser compartilhado em redes sociais, assim se transforme no portador do “vírus” da informação para seus amigos, familiares e outras pessoas a sua volta. Ainda lembre-se que o surgimento do Coronavírus não justifica o preconceito e os ataques realizados na internet contra chineses ou pessoas com traços orientais. Afinal, o momento é de união e não de separação. A internet é uma ótima ferramenta, então nunca esqueça de utilizar com bom senso.

Vinícius Mendonça é graduado em Ciências da Computação, com mestrado também na área pela Universidade Federal de Goiás (UFG).  E-mail:euviniciusmendonca@gmail.com .

Waldemar

Waldemar Rego é jornalista formado pela Faculdade Araguaia com diploma reconhecido pela Universidade Federal de Goiás UFG com extensão na área de mídia e política no cinema, fotografia jornalística e publicitária, diversidade cultural da mulher na comunicação, comunicação em tempos de mídias sociais, identidade visual em peças publicitárias e no jornalismo. Waldemar Rego também é artista plástico escritor e poeta.

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