Nilson Gomes planeja Goiânia para o pós-pandemia
Cuidar da saúde das famílias afetadas pelo isolamento, salvar as empresas e investir na principal área do social, o trabalho
O que fazer no dia seguinte à quarentena, ao surto, aos sustos, às tragédias provocadas pelo coronavírus? O jornalista e advogado Nilson Gomes planeja agir em três frentes, uma para salvar a economia, principalmente as pequenas e microempresas, e outras nas áreas social e de saúde.
“A parte psicológica das pessoas estará muito afetada pelo isolamento, pela doença e pelas falências”, analisa Nilson Gomes. “Ainda que ninguém da família tenha covid 19, ela terá atravessado um mar de lágrimas e dor”.
O número de goianienses com transtornos já era grande antes do coronavírus. “A ideia de implantar 10 hubs e 80 coworkings pela cidade inteira, inclusive os Coworkings da Saúde, será fundamental, pois profissionais de psicologia, especialistas em depressão, ansiedade e síndrome do pânico, vão atender em locais com alta tecnologia e sem pagar aluguel. Portanto, as consultas e os tratamentos vão ficar a preços acessíveis e o Município poderá custear para quem não tiver condição”.
Quanto aos empreendedores de menor porte, “a ideia é capitalizá-los com o dinheiro do IPTU e do ITU, além do que será cobrado insistentemente dos grandes devedores”, diz Nilson Gomes, que é pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo Democratas.
Em parceria com o sistema S, vai treinar quem tem vocação para o empreendedorismo, uma iniciativa de grande alcance social: “Um exemplo são as confecções. A prefeitura vai adquirir milhares de máquinas para o interessado trabalhar em casa, junto da família, sem usar transporte coletivo. Outra medida é negociar com a Caixa Econômica as prestações de quem não está dando conta de pagar casas e apartamentos. Os mais pobres não vão ficar sem residência só porque estão inadimplentes”.
Em vez da burocracia, a tecnologia: Nilson Gomes diz que a sede da prefeitura tem de ser no celular do prefeito e quer o Paço Municipal como está na imagem, como sede de hub (reunião de empresas de tecnologia, inclusive incubadoras e aceleradoras de startups) e coworkings, com escritórios e consultórios compartilhados.
