Artigo

A MALDIÇÃO DE ISRAEL

A figueira seca que não daria mais frutos

Gostaria de começar esse artigo com uma passagem bíblica no tocante ao que Jesus Cristo disse quando ia cumprir seu último ato na terra dando fim a todas as profecias cumpridas sobre ele aqui.

Em Mateus 21:19 lemos a parábola da figueira:

19: E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente.

A figueira, no oriente médio e especialmente em Israel, é símbolo da fartura, da fertilidade e da abundância. Nada mais coerente para descrever o que deveria ser Israel como a nação que doaria ao mundo o Messias – o pão da vida eterna; árvore da qual deveria se alimentar todas as nações do mundo em virtude de seu fruto chamado: O Salvador.

Jesus estava vivendo seus últimos dias aqui na terra. Naquele contexto Ele tinha ido a Jerusalém, açoitado os vendilhões do templo e feito a mais estranha de todas as profecias – a que revelaria os últimos acontecimentos antes de seu retorno à terra. E ao retornar para Betsaida, ele amaldiçoa a figueira.

Pois bem, esse contexto foi descrito acima para dar um recorte temporal sobre o título desse artigo – A MALDIÇÃO DE ISRAEL – a figueira que Jesus amaldiçoou dizendo que: nunca mais nasça fruto de ti!

Se pegarmos tal passagem bíblica como mais um ensinamento de Jesus – posto que toda sua obra descrita nos evangelhos nos serve de lição e aprendizado – podemos conjecturar que alguma coisa ele queria nos dizer ao matar uma simples árvore. Ele não a amaldiçoou apenas porque nela não havia frutos para que ele comesse, posto que estivesse com fome. Se tal fato se deu apenas por um mero capricho, Jesus estaria se nivelando ao mais baixo sentimento humano que é o ódio, o rancor e a arrogância. Mas não, Ele quis mostrar algo que aconteceria com Israel, a nação que o rejeitou primeiro como filho, depois como profeta e por último como o Messias.

Se tomarmos a parábola da figueira e a conferirmos com o destino de Israel  enquanto nação e os judeus assassinos de Jesus, essa nação secou ao ponto de ser completamente destruída por Roma no ano 70 DC quando o general Tito destruiu completamente Jerusalém ao ponto de; segundo alguns historiadores, crucificar judeus de Jerusalém à Roma, formando uma fila sinistra de cadáveres.

Do ano 70 até 1946 Israel deixou de ser nação. Em 1947 a ONU criou o Estado de Israel, dividindo a Palestina, posto que para lá já houvessem fugido cerca de 650 mil judeus em virtude das perseguições nazistas durante a segunda guerra mundial. O resto da história está contado para todos, todos os dias desde a criação do Hamas. Grupo terrorista que defende o povo palestino contra a imposição do exército judeus que fez da Faixa de Gaza uma prisão a céu aberto onde vivem cerca de 2 milhões de palestinos na mais absoluta miséria – sem água, comida, comunicação e sob  vigilância absoluta do exército judeu.

Como iniciei esse artigo com uma passagem bíblica, termino com outra :


Marcos 13: 28,29. Portanto, aprendei com o ensino da figueira: Quando seus ramos se renovam e suas folhas começam a brotar, sabeis que o verão vem chegando, Assim também, quando virem estas coisas acontecendo, saibam que ele está próximo, às portas.  

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça…

Waldemar

Waldemar Rego é jornalista formado pela Faculdade Araguaia com diploma reconhecido pela Universidade Federal de Goiás UFG com extensão na área de mídia e política no cinema, fotografia jornalística e publicitária, diversidade cultural da mulher na comunicação, comunicação em tempos de mídias sociais, identidade visual em peças publicitárias e no jornalismo. Waldemar Rego também é artista plástico escritor e poeta.

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