A corrida das farmacêuticas pela busca de uma vacina contra a Covid-19 foi fundamental para que o mundo pudesse voltar a um grau de normalidade e, com o passar do tempo, reduzir o contágio pelo corona…
Porém, a Covid-19 ainda infecta muita gente. Depois da corrida das vacinas, os laboratórios desenvolveram medicamentos que podem ajudar no tratamento da doença, mas ainda são pouco difundidos.
Dois desses fármacos são da Pfizer e da AstraZeneca, porém ainda são pouco distribuídos mundialmente, seja por questões regulatórias ou simplesmente por desconhecimento.
A pílula da Pfizer, a Paxlovid, é recomendada para tratar sintomas pós infecção, reduzindo a chances da Covid se tornar grave. Autorizado para uso nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e outras regiões da Europa, o medicamento tem nesta quarta-feira, 30, um dia decisivo para a liberação do uso no país. Isto porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa hoje se autoriza o uso emergencial da medicação no Brasil.
O pedido para utilização do remédio foi enviado pela farmacêutica em 16 de fevereiro. Segundo a Pfizer, a pílula antiviral tem 89% de eficácia na prevenção de hospitalizações e mortes de pacientes de pacientes de alto risco contaminados pelo novo coronavírus.
Nos EUA, a autorização para uso da Paxlovid foi dada apenas para pessoas de alto risco, isto é, maiores de 65 anos ou com comorbidades. Ou seja, o uso do medicamento é uma boa solução para ajudar no tratamento de pessoas mais vulneráveis e a vacina contra a Covid-19, seja ela da Pfizer ou de outro laboratório, ainda é a melhor medida para evitar casos graves da doença.
Já a AstraZeneca desenvolveu uma injeção (que não é a vacina) que pode ajudar os imunossuprimidos e pessoas que por alguma condição médica não podem se vacinar, a se proteger contra complicações da Covid-19. A Evusheld, que tem seu uso emergencial autorizado no Brasil desde 24 de fevereiro.
Em testes, a Evusheld reduziu em 77% o risco de desenvolver Covid-19 sintomática, segundo o órgão regulador do Reino Unido. No Brasil, a Anvisa afirma que a profilaxia pré-exposição ao coronavírus o Evusheld “não substitui a vacinação para indivíduos em que a vacinação contra a Covid-19 seja recomendada”.
FONTE: VEJA.COM