Empresa licitada para cuidar da manutenção de praças e avenidas de Aparecida usa agrotóxico para controle e acero de praças e avenidas
Segundo levantamento feito por essa reportagem, funcionários da empresa Aparecida Limpa responsável pela manutenção de praças e avenidas de Aparecida de Goiânia, está usando agrotóxicos para o controle de pragas e aceiros junto ao meio fio de praças e avenidas – a chamada capina química – como mostram as imagens abaixo colhidas pela nossa na avenida Veiga Vale.
O caso se torna mais grave uma vez que os herbicidas flagrados foram aplicados na Avenida Veiga Vale, exatamente na descida para o ribeirão Anicuns, o que amplifica seu poder de contaminação das águas do município, que já são escassas.
Em nota já publicada em 2002 a ANVISA notifica que através do Decreto nº. 4.074/2002 que esse tipo de capina química é irregular por trazer sérios danos ao meio ambiente e a saúde pública tendo em vista a impossibilidade de se controlar seus efeitos no meio ambiente. O caso é sinistro posto que já houve manifestação do Ministério Público (MP) em Aparecida vetando esse tipo de ação que degrada o meio ambiente.
Não obstante uma manifestação do MP seja contrária a esse procedimento desde esse TAC (Termo de Ajuste de Conduta) feito anos atrás entre a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU) e MP, a conduta está sendo replicada novamente em Aparecida. Obviamente que só há uma justificativa para tal procedimento: economia de máquinas e mão de obra pela empresa responsável pelos serviços.
Na calada da noite, a empresa Aparecida Limpa comete crime ambiental longe das vistas dos órgãos de fiscalização.
Nos números de telefone estampados na página da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU) no site da prefeitura não obtivemos nenhum acesso para responder sobre o assunto. Já o MP nos informou que existem denúncias sobre esse fato e está devidamente protocolado com o registro Nº2002500522801, mas o que espanta é que a empresa, na calada da noite, pratica o crime ambiental como se nada estivesse acontecendo colocando em risco a população e a já combalida biodiversidade e dos mananciais da cidade.
Empresa insiste em usar agrotóxico para a capina química na cidade, o que afeta todo o meio ambiente. O MP deu trinta dias para sanar o problema, mas ate a data de 24/07/2025 nada foi feito.
Waldemar Rego – jornalista
